Thursday, April 23, 2015

Olá, esse é o primeiro post da nossa série de receitas com pimentão!
Nessa série, selecionaremos pela internet algumas saborosas receitas preparadas com nosso querido pimentão. Esperamos que gostem.

E para começar com o pé direito, o nosso bom e velho Pimentão recheado. A receita à seguir foi retirada desse link: http://www.tudogostoso.com.br/receita/65980-pimentao-recheado-com-carne-moida.html

Pimentão recheado com carne moída


Ingredientes
2 pimentões médios ou grandes
300 g de carne moída
1/2 cebola picada
2 dentes de alho picado
Sal a gosto
1 pedaço pequeno de bacon (opcional)
1 cenoura pequena (opcional)    
2 fatias de presunto
2 fatias de queijo
3 colheres (sopa) de requeijão

Modo de preparo
Lave bem os pimentões
Faça um buraco no pé de cada pimentão, como uma tampa
Retire toda a semente de dentro limpando tudo
Deixe reservado
Tempere a carne e deixe reservada tambémRecheio:
Refogue a cebola e o alho picados
Acrescente o bacon cortado em cubos
Deixe dourar
Coloque a Carne moída e mexa bem
Misture a cenoura cortada em cubos
Coloque um copo de água e deixe cozinhar até a cenoura cozinhar e secar a água
Corte as fatias do presunto e queijo em pedaços pequenos
Acrescente à carne e desligue o fogo
Coloque o requeijão e mexa bem
Pegue os pimentões, coloque o recheio dentro preenchendo por completo
Corte um pedaço de papel alumínio ( proporcional ao pimentão ) e cubra cada pimentão
Coloque-os em uma forma de alumínio ou refratária
Leve ao forno pré-aquecido, a 220º, por 20 minutos
Sirva de preferência bem quentinho


Para conhecer variadas receitas de pimentões recheados, cliquem nos títulos das imagens para serem direcionados aos links =)

Foto da receita: Pimentão recheado com carne moída e queijo




Pimentão Recheado


Foto da receita: Pimentão recheado vegetariano assado



Pimentão com recheio cremoso de frango


Saturday, April 18, 2015

O que temos testado?

Olá leitores! 
Hoje a nossa postagem será sobre o que temos testado na nossa área cultivada. Após discussão em grupo, optamos por desenvolver a ideia do parcelamento de potássio, assim o título do nosso trabalho é o seguinte:
“Avaliação do parcelamento de potássio no desenvolvimento,
produtividade e qualidade de frutos de pimentão”


Mas por que avaliar o parcelamento de potássio??

Bem, o nosso sistema de irrigação é via gotejamento, logo, para aproveitar essa vantagem, faremos todas as adubações de cobertura via fertirrigação, prática que vem sendo utilizada pelos usuários do cultivo em ambiente protegido.

Sabe-se que o Potássio é um dos nutrientes mais demandados pelo pimentão no período que se estende do florescimento ao desenvolvimento dos frutos, por esse motivo é importante que nesse intervalo se forneça à planta maiores quantidades de adubos com esse nutriente. No entanto, ao se trabalhar com fertirrigação em ambiente protegido, esse manejo de adubação acaba sendo inconveniente para o produtor, uma vez que ele precisará variar a dosagem de adubo quase que semanalmente. Dessa forma, se o desenvolvimento da planta, produtividade e qualidade dos frutos não forem afetados com o parcelamento homogêneo das adubações potássicas, o manejo da fertirrigação será facilitado, podendo o produtor executá-lo ou atribuir essa tarefa a alguém, sem que seja necessário alterar as doses semanais.
 Entenderam? A nossa ideia principal é facilitar a vida do agricultor!
Assim, dividimos as doses de fertilizantes da seguinte forma: 
Obs.: As doses apresentadas são em g de Cloreto de potássio/planta, sendo esse o fertilizante potássico que temos utilizado.

Notem que no T1, a dose de fertilizante mantém-se constante ao longo do ciclo, enquanto no T2 ela segue uma curva, sendo seu pico nos períodos em esperamos que haja florescimento e início da frutificação da cultura.

A imagem acima é um croqui da nossa área, onde as fileiras T1 e T2 são constituídas por plantas da cultivar Eppo e T3 e T3 são da cultivar Platero, ambas as cultivares foram apresentadas aqui nesse post. As fileiras T1 e T3 estão recebendo as dosagens de KCl correspondentes ao T1 da tabela acima, enquanto T2 e T4 recebem as dosagens de T2.

AVALIAÇÕES REALIZADAS

  •  Fase vegetativa (transplantio ao início da floração): Incremento semanal na altura e número de folhas totalmente expandidas;
  • Fase reprodutiva (início da floração até a última colheita): n° de flores, nº de frutos e sua massa fresca, nº de frutos comerciais e sua massa fresca, comprimento e diâmetro de frutos.


Se ficaram curiosos quanto aos resultados, não deixem de nos acompanhar =)
Até o próximo post!!

Friday, April 10, 2015

É hora de plantar!

Olá amigos!

Finalmente chegou o momento de nossas mudas conhecerem seu habitat definitivo! 
Trinta dias após a semeadura as mudas já se apresentavam com 3-4 folhas definitivas, então decidimos que era o momento de levá-las para o campo.

Plantas no dia do transplantio

As plantas foram transplantadas no espaçamento 1 x 0,3 m seguindo-se as recomendações para as cultivares e aproveitando o espaçamento entre furos da fita gotejadora. 

Dica importante: No momento do transplantio, é importante que o coleto da muda não esteja em contato com excesso de solo, afim de se evitar o surgimento de doenças. Em geral, as solanáceas são facilmente estimuladas a lançar raízes adventíceas, o que é vantajoso em alguns casos, como o do tomate por exemplo. Mas se tratando do pimentão, esse desenvolvimento é danoso, uma vez que o número de raízes que se desenvolvem acabam por não justificar as lesões causadas, que servem de porta de entrada para agentes patogênicos. A umidade do solo, quando em contato com o coleto da planta estimula o desenvolvimento de raízes adventícias, aí está o motivo de se evitar o "chegamento de terra ao pé da planta", hábito de muitos agricultores. 

Plantio

Após o plantio, foi aplicada uma lâmina d'água apenas para a manutenção da umidade do solo e para evitar que a planta sofresse com a brusca mudança de ambiente.

Qualquer dúvida, deixe um comentário, ficaremos contente em poder ajudar!
Até a próxima.

Thursday, April 9, 2015

Adubação e fertirrigação de arranque das mudas

Ola,
Segue mais um post sobre as atividades realizadas a campo.

O ambiente protegido em que estamos trabalhando possui cerca de 300 m², e a área destinada ao pimentão corresponde a 4 linhas de 7 metros cada, espaçadas em 1 metro, o que equivale a cerca de 30 m² (somando-se bordaduras). A produtividade esperada é de 3 a 4 kg/planta, aproximadamente 100 ton/ha. 


Para fins de interpretação de análise de solo e cálculos de adubação utilizamos as informações contidas no livro Recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais - 5ª Aproximação. Foram verificados que os níveis de fósforo estavam baixos e os de potássio estavam médios, tendo assim que utilizar 600 kg/ha de P2O5 e 80 kg/ha de K2O, acrescentados de 40 kg/ha de N, sempre misturados da menor quantidade para a maior. Em se tratando de micronutrientes, foi adicionado Borax (11% de B) na dose de 1 kg/ha de B.

Adubos utilizados (Uréia, Super simples, Cloreto de potássio e Bórax)

A adubação foi feita nos sulcos de plantio abertos com cerca de 20 cm de profundidade. além dos fertilizantes químicos foram acrescentados nos sulcos de plantio cerca de 14 Kg/ha de composto orgânico. A mistura foi incorporada e os sulcos fechados, para que o plantio fosse realizado na semana seguinte.


Distribuição dos adubos

Incorporação dos adubos e fechamento dos sulcos

Fertirrigação de arranque


Visto que as mudas de pimentão apresentavam crescimento lento, foi preparada e aplicada uma solução com 30 g de MAP em 2 Litros de água de forma a nutrir a muda com fósforo e nitrogênio.

Ainda no mesmo dia, foram montadas as fitas gotejadoras do sistema de irrigação. Os gotejadores estão distribuídos pela fita a cada 30 cm, sendo um gotejador para cada planta.


Ajuste das fitas gotejadoras

Qualquer dúvida, entre em contato nos comentários! 
Até a próxima!

Tuesday, April 7, 2015

Preparo do solo e calagem

Hoje vamos comentar um pouco sobre como fizemos o preparo e correção do pH do solo da nossa área.
A área que utilizamos pra implantar os cultivos tem sido usada por vários períodos seguidos durante as aulas, sem opções de rotação de culturas, uma vez que todas as hortaliças cultivadas ali são solanáceas (pimentão, pimenta e tomate) ou cucurbitáceas (melão, melancia e pepino). Por esses motivos, o solo da área encontrava-se extremamente infestado com patógenos de solo. Como opção para a permanência do campo experimental na área , todo o solo da camada de 0-20 cm de profundidade foi trocado por mais 20 cm de solo de uma área nunca antes cultivada com qualquer espécie olerícola.

                                                                           Ambiente protegido com solo "renovado"



Antes de se proceder a correção do solo, foi realizada uma análise do solo para verificação da real necessidade de correção e adubação da área. Assim, procedeu-se a coleta de amostras simples, que juntas formaram uma amostra composta, homogênea e representativa da área que por sua vez foi encaminhada ao laboratório para análise. Assim, obtivemos o seguinte resultado:



De posse desses resultados, iniciamos os cálculos para determinação da quantidade de calcário a ser utilizada. Utilizamos o calcário da Mineração Nemer, PRNT = 96/5, CaO= 37% e MgO= 13%


Calcário utilizado




A calagem foi realizada à lanço pelos estudantes e o calcário foi incorporado mecanicamente com auxílio de uma enxada rotativa.

Estudantes finalizando o lançamento do calcário na área.



Funcionário do Vale da Agronomia operando o trator com a enxada rotativa
 acoplada para a incorporação do calcário


E para finalizar, uma prova que sim, NÓS TRABALHAMOS!! (em nossa gigante área de 28 m², mas trabalhamos  =) )





Por enquanto é só, na próxima postagem mostraremos o trabalho duro que realizamos durante a adubação dos sulcos de plantio.